- Ergonomia, em poucas palavras, é adaptar o trabalho às pessoas, propiciando as estas alcançar ótima produtividade, com conforto e segurança.
- As linhas industriais de produção representam uma das maiores exigências de Ergonomia que se conhece. Podemos dizer que estes ambientes se bem organizados tendem ser mais sadios; se mal organizados podem ser fontes de distúrbios e lesões sobre os trabalhadores. Diversas transformações ocorreram nestes novos modelos de produção com acentuada e gradativa migração dos trabalhadores para os escritórios. Estas mudanças acabaram por trazer aos trabalhadores envolvidos problemas de saúde relacionados à dor, (neste caso, os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). Nos postos informatizados muitos músculos costumam trabalhar com o chamado “esforço estático”, com produção de ácido láctico, que é um potente irritante das terminações nervosas de dor. Essa dor pode ser minimizada através da prática regular de exercícios físicos apropriados, por exemplo: Exercícios de distensionamento durante as *pausas de recuperação e pela alternância de posições.
* Tempo de descanso necessário para o restabelecimento de energias, o fôlego para o prosseguir saudável.
- Vejamos algumas frases de efeito:
- O ser humano não é filho de empilhadeira com guindaste. Esta frase mostra quanto é inapropriado usar o trabalhador para carregar peças pesadas e outras situações de grande exigência muscular.
- Quem planta vento colhe tempestade. Assim empresas que tenham (plantam) tarefas de grande exigência física produzem (colhem) trabalhadores lesionados e um grande número de atestados médicos.
- A ergonomia não pode vista como algo que abrigue o esmorecimento no trabalho e a recusa em se trabalhar de forma mais intensa, devendo ser considerada como uma ciência que visa atender o trabalhador em suas necessidades e não em suas vontades. A Ergonomia não pode ser confundida como mordomia!
Fonte de consulta: Coluna Ergonomia - Revista Proteção. Edição: março/2013, Couto, Hudson de Araújo.