Encontro ocorreu nesta quinta-feira, em Diadema, para combater a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, doenças transmitidas pelo Aedes aegypt
Santo André, 24 de setembro de 2015 – O Grande ABC deu início nesta quinta-feira (24), oficialmente, a ação regional de combate à dengue – temporada 2015/2016. O encontro, que reuniu três dos sete prefeitos entre outras autoridades e especialistas da área, ocorreu na Praça Bom Jesus de Piraporinha, em Diadema. Na oportunidade, o secretário de Saúde de Santo André, o médico sanitarista Homero Nepomuceno Duarte, classificou o Aedes aegypti como ‘quadriflex’, uma vez que o mosquito transmite não só o vírus da dengue, como da febre chikungunya, zika e febre amarela.
Brincadeiras à parte, o secretário Homero, que também coordena o Grupo de Trabalho de Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, organizador da ação entre as sete cidades, afirmou que o plano regional reunirá várias estratégias para serem trabalhadas em conjunto e nas divisas dos municípios, principalmente nas estações da primavera e do verão. “Não adianta Santo André, por exemplo, fazer uma atividade isolada. Temos de potencializar as atividades e criar barreiras que evitem a movimentação do mosquito”, explicou.
Ao contrário da capital paulista e de algumas cidades do interior do Estado, como Campinas e Americana, o Grande ABC não viveu situação de epidemia no último verão, estação que, normalmente, é mais quente e tem maior incidência de chuvas, ambientes propícios para o nascimento do Aedes aegypti. A fêmea coloca seus ovos em locais com água limpa e parada. “A nossa região surge como pioneira nas estratégias de combate ao mosquito. Vamos agregar aos planos municipais de 10 a 12 ações em conjunto, inclusive com São Paulo”, afirmou o secretário de Saúde.
Anfitrião do encontro regional no bairro Piraporinha, o prefeito de Diadema, Lauro Michels, ressaltou a importância da população se envolver nessa batalha contra a transmissão do mosquito. “Primeiramente, as pessoas têm de abrir suas casas e receber os agentes de saúde. Depois, fazer a parte de eliminação dos criadouros. Vamos fazer uma corrente única regional para extinguir o mosquito”, apontou.
O que foi compartilhado pelo chefe do Executivo de São Bernardo, Luiz Marinho, ao lado do prefeito de Mauá, Donisete Braga. “O trabalho tem de ser em sintonia, sem estabelecer divisas, inclusive com o envolvimento dos municípios, do Estado de São Paulo e da União, além da população”, afirmou Marinho.
BALANÇO – Em Santo André, de janeiro até a última terça-feira (22), 1.665 casos foram registrados em residentes, dos quais, 1.278 autóctones (contraídos dentro do município); 260 importados (adquiridos fora) e 127 sem LPI (Local Provável de Infecção). O balanço aponta ainda 134.156 casas visitadas no combate ao vetor e 167.624 imóveis percorridos para prevenção dos casos autóctones notificados, além de 1.667 empreendimentos e imóveis especiais visitados pelos 93 agentes de vigilância ambiental em saúde.
Sobre a Secretaria de Saúde
Com orçamento previsto de R$ 522,171 milhões para 2015, a Secretaria de Saúde tem destinado o maior valor da peça orçamentária da Prefeitura de Santo André. O governo tem na Pasta uma de suas prioridades, inclusive com a construção de novos equipamentos públicos aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).
A rede de saúde municipal é composta por 33 USs (Unidades de Saúde); dois hospitais (Centro Hospitalar Municipal e Hospital da Mulher); três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) 24 horas; quatro PAs (Prontos Atendimentos) 24 horas; três Centros de Especialidades Médicas; um Centro de Reabilitação Municipal; dois Centros de Especialidades Odontológicas; um Ambulatório de Moléstias Infecciosas; um Centro de Referência de Saúde do Trabalhador, um Centro de Terapia Comunitária e um laboratório de análises clínicas, além do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Na área de Saúde Mental, são quatro Naps (Núcleos de Atenção Psicossocial), um Caps (Centros de Atenção Psicossocial), cinco residências terapêuticas, duas repúblicas terapêuticas, um consultório na rua (veículo), um Centro de Atenção à Saúde Mental e um Núcleo de Projetos Especiais. Na diretoria de Vigilância à Saúde, o município dispõe de divisões de Vigilância Sanitária; Epidemiológica; Saúde do Trabalhador e Controle de Zoonoses e Ambiental.
A Secretaria de Saúde trabalha em parceria com a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, que oferece vários serviços e atendimentos à população. A Pasta também oferece apoio diagnóstico e terapêutico, desde municipal até terceirizado, por meio de contratos e convênios.
A respeito de Santo André
A Vila de Santo André da Borda do Campo foi fundada em 8 de abril de 1553 e extinta em 1560. A localidade passou a ser parte do município de São Paulo e apenas em 1889 é que a região passou a ter um município com nome de São Bernardo. Este abrigava todo o ABC, e com a transferência de sede em 1939 passou a ser denominado Santo André. Este nome permaneceu, e após diversas emancipações de distritos, em 1953, o município de Santo André passou a ter a área atual de 174,38 km².
Localiza-se no ABC paulista (Região Metropolitana de São Paulo), distante 18 km da Capital. A cidade é estratégica para o setor logístico, pois está inserida no principal pólo econômico brasileiro, próxima a algumas das principais rodovias estaduais e federais, as quais dão acesso ao Porto de Santos e aos aeroportos de Cumbica e de Congonhas.
Conforme último Censo, divulgado em 2010, com estimativa para 2014, Santo André possui 707.613 habitantes. No ano de 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) foi de R$ 18,085 bilhões, sendo o 32º maior do País e o 12º maior entre as cidades do Estado de São Paulo.
Links:
Visite o site: www.santoandre.sp.gov.br
Facebook: https://www.facebook.com/PrefeituradeSantoAndre
Twitter: https://twitter.com/StoAndre
Mais informações para a imprensa
Elaine Granconato – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.