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15
15 AGO 2018
Médica da rede andreense apresenta trabalho sobre HIV na Holanda
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Divulgação

Santo André, 15 de agosto de 2018 - A infectologista Elaine Matsuda, que compõe o Programa de IST/AIDS de Santo André, participou da última edição da Conferência Internacional de AIDS, realizada em Amsterdã, na Holanda. O evento ocorrido entre os dias 22 e 27 de julho, contou com a presença de pesquisadores do mundo todo. A médica da rede andreense apresentou o trabalho “Infecção aguda pelo HIV entre pacientes recém-diagnosticados em Santo André” para a comunidade científica internacional. O estudo foi realizado em colaboração com o Instituto Adolfo Lutz.

“Participar desse evento foi extremamente enriquecedor para minha carreira, eu pude conhecer de perto Timothy Brown, o paciente de Berlim que foi o único caso curado do HIV há 11 anos, após um transplante de medula óssea. Conheci também a professora ganhadora do prêmio Nobel de Medicina pela descoberta do vírus HIV, Dra. Françoise Barré-Sinoussi. São coisas que com certeza vou levar para o trabalho como médica”, avaliou Matsuda, que atua no Ambulatório de Referência em Moléstias Infecciosas (ARMI), na Vila Guiomar.

Por meio do estudo, apresentado na Holanda, a médica conseguiu traçar um perfil dos casos diagnosticados na rede, o que servirá para o direcionamento das ações de prevenção da doença. Foram avaliados 204 casos recém diagnosticados com infecções pelo HIV entre 2012 e 2017, de um total de 1.337 admitidos no serviço neste período. “Nos chamou a atenção que cerca de metade dos casos possuíam marcadores de infecção recente, que tenha ocorrido há menos de 6 meses, e de que 63% dos casos tinham já feito um teste de HIV anterior com resultado negativo. O que reforça a importância do aconselhamento, com orientações de prevenção diante de um caso negativo, para que este continue não infectado pelo HIV”.

A médica também identificou por meio da pesquisa, que os casos mais graves da infecção ocorrem entre homens heterossexuais. “Esse público normalmente não tem o hábito de fazer exames preventivos, então quando são diagnosticados, já estão na fase aguda da doença”. O diagnóstico de casos de infecção pelo HIV é o primeiro passo para que o indivíduo seja vinculado ao SUS, receba o tratamento e controle a infecção. Este controle não representa a cura, mas uma supressão do vírus, o qual passa a não ser mais detectado nos exames de sangue, o que implica em qualidade de vida ao indivíduo e interrupção da cadeia de transmissão.

A profissional possui longo histórico de participações em congressos de outros países. Em 2014, por exemplo, ela, junto a outros especialista, foram responsáveis pelo artigo sobre o caso raro de transmissão do HIV por compartilhamento de instrumentos de manicure, publicado na revista Aids Research and Human Retroviruses e citado em diversos outros trabalhos internacionais. “Estamos no mapa da ciência”, destaca a profissional sobre as contribuições nacionais à Saúde mundial.

Texto: Bianca Fontes

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