Iniciativa, iniciada em maio, uniu aprendizado de música e valorização de ações de sustentabilidade, ao ensinar alunos a criar instrumentos com material reciclável
Santo André, 1º de novembro de 2018 – Na tarde desta quinta-feira (31), o palco do Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, na Vila Matarazzo, recebeu os alunos da rede municipal de ensino, que participaram do projeto Construindo Música, para apresentações musicais, com os instrumentos feitos por eles mesmos com material reaproveitado e também usando o próprio corpo como percussão. O evento, que contou ainda com um pocket show de musicalização, encerrou as atividades deste ano do projeto, que beneficiou 200 crianças diretamente, e mais de 2,4 mil alunos de forma indireta, por meio da capacitação de professores.
A iniciativa é fruto de uma parceria entra a Prefeitura de Santo André, a editora Evoluir – Educação Transformadora, com patrocínio do grupo Solvay, por meio do Instituto Rhodia. Por isso, estiveram presentes no evento, além da secretária adjunta de Educação, Gilzane Macchi, representando o prefeito Paulo Serra, o diretor industrial da Solvay, Hugo Kitagawa, e a gerente de comunicação corporativa da Rhodia, Luciane Nogueira. “Estamos muito satisfeitos por poder oferecer aos alunos a oportunidade de um aprendizado de forma inovadora. A empresa acredita que a educação é base para tudo. E a educação musical, junto com a sustentabilidade, é muito importante para as futuras gerações”, frisou Kitagawa.
Cinco Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Madre Tereza de Calcutá, Profª Maia da Penha de Almeida Manfredi, Profº Antoino Virgílio Zaniboni, Darcy Ribeiro e Luiz Sacilotto) receberam as atividades do projeto. Em cada uma delas, uma classe escolhida pela escola teve oficinas semanais de duas horas de duração. “A cada encontro, buscou-se explorar todo o potencial das crianças. Elas se desenvolvem a ponto de compor músicas, criar fusão de ritmos e até formar bandas. Em todas as etapas do Construindo Música incentivamos comportamentos inspirados em amizade, respeito, paz e cooperação”, afirmou a secretária adjunta de Educação, Zane Macchi.
“Eu achei esse projeto muito legal, porque eu já sabia que a gente podia fazer coisas com material reciclável, mas é muito mais fácil e mais gostoso quando tem alguém pra ensinar pra gente, ainda mais instrumentos musicais. A música e a dança são muito importantes na minha vida", disse Izadora Campos Furlanetto, aluna da Emeief Luiz Sacilotto, que assistia as apresentações, após ter subido ao palco. A seu lado, a colega Alanis Rocha concordou. “Gostei muito do projeto porque gosto muito de música. Meu tio toca violão elétrico e vai me ensinar. Agora já sei um pouco de música”, comemorou Alanis Rocha.
Os professores das turmas atendidas participaram de formação com os educadores do programa que também atuavam em sala de aula, mas todos os professores das unidades, que tivessem interesse em participar, também receberam formação em suas reuniões pedagógicas semanais (RPS), o que permitiu que as informações fossem replicadas por toda a escola. “Todos os arte-educadores da área de música do Programa Mais Saber também participaram, ampliando ainda mais o alcance do projeto”, acrescentou a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria de Educação, Patrícia Perruci. Os estudantes que participam do Mais Saber permanecem duas horas a mais na escola diariamente e nesse período têm oficinas de artes, atividades rítmicas e recreativas, além de aulas de Português e Matemática.
Texto: Paola Zanei
Fotos: Alex Cavanha/PSA