Estudantes das escolas municipais conquistaram 272 medalhas, sendo 22 de ouro; mais de 18 mil participaram da competição
Santo André, 17 de dezembro de 2018 - Neste final de ano letivo, 272 alunos da rede municipal de ensino de Santo André têm um motivo a mais para se orgulhar. Eles foram condecorados com medalhas da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), que mobiliza todo ano milhares de estudantes de todo país, do ensino fundamental e médio, de escolas públicas e particulares. Os estudantes das escolas municipais conquistaram 22 medalhas de ouro, 90 de prata e 160 de bronze. Além disso, a aluna Maria Eduarda Pedrosa Vasconcelos, da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Salvador dos Santos, de 9 anos, teve destaque na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que acontece paralelamente à OBA, ao levar para casa uma medalha de bronze.
A competição, criada em 1998 para incentivar as crianças a estudarem ciências e os temas relacionados aos astros, mobilizou mais de 18,5 mil estudantes das escolas municipais. Segundo a coordenadora pedagógica do Planetário e Cinedome de Santo André, localizado na Sabina Escola Parque do Conhecimento, Rachel Zuchi, o grande número de estudantes que participaram da prova neste ano se deve ao empenho dos professores da rede em despertar a curiosidade dos estudantes e o interesse pelo assunto. “Além dos conteúdos vistos na escola, os alunos da rede têm a oportunidade de visitar o Planetário e discutir junto com os professores e planetaristas os assuntos pedidos pela OBA”, acrescentou Rachel.Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), que mobiliza todo ano milhares de estudantes de todo país, do ensino fundamental e médio, de escolas públicas e particulares. Os estudantes das escolas municipais conquistaram 22 medalhas de ouro, 90 de prata e 160 de bronze. Além disso, a aluna Maria Eduarda Pedrosa Vasconcelos, da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Salvador dos Santos, de 9 anos, teve destaque na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que acontece paralelamente à OBA, ao levar para casa uma medalha de bronz
O educador do Planetário, Marcos Pedrozo, acrescenta que a maioria dos alunos tem muito interesse por astronomia, motivada em parte pelo fato de fato de o tema fazer parte do conteúdo programático das escolas. “Os professores incentivam bastante a participação dos alunos e a medalha é um incentivo a mais. Faz bem para a auto-estima e mostra que todos são capazes’, acrescentou. Em Santo André também participaram 2.432 estudantes das redes estadual e particular, que conquistaram 130 medalhas.
Organização - A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Universidade Paulista (UNIP), Avibras e da Visiona. Em 21 anos de existência, já superou a marca dos 8,5 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 40 mil medalhas. A edição de 2017 teve a participação de 665.131 estudantes de 7.291 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além de duas do Japão.
Também organizada pela OBA, neste ano aconteceu a 12ª edição da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que em 2017 contou com a participação de mais de 94 mil alunos do Brasil todo. A Mostra avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante.
A olimpíada Brasileira de Astronomia é dividida em quatro níveis - os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio - e a prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível. Os melhores classificados na OBA representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2019.
Texto: Paola Zanei