Autora de 15 títulos infantis, Ana Stoppa distribuiu exemplares e conversou com os estudantes; temas foram trabalhados em sala antecipadamente
Santo André, 16 de agosto de 22019 - “Um livro sem o professor é um corpo sem alma. Mas a partir do momento que o professor descortina o mundo para a criança por meio da leitura, este livro ganha vida, assim como uma pessoa ganha o registro, a personalidade civil”, disse a escritora de livros infantis, Ana Stoppa durante encontro com os alunos da emeief Janusz Korczak, nesta sexta-feira (16), para a entrega dos exemplares autografados por ela. A presença da escritora na unidade, que já realiza projeto voluntário de doação de livros “Faz Bem Fazer o Bem” desde 2017, marcou a comemoração do Dia Municipal do Livro, na unidade que fica no Valparaido. A data comemorativa foi criada pela Lei 10. 845, de 18 de março de 2019. A atividade contou com a presença da secretária adjunta de Educação Gilzane Macchi.
Foram distribuídos 360 livros para os alunos da unidade, que tem idade entre 4 e 10 anos. Mas antes desta entrega em mãos pela própria autora, a escola recebeu exemplares dos livros para serem trabalhados em sala de aula. O resultado foram pinturas, cartazes, desenhos com grafite, poesia e até uma maquete da cidade de Mariana com a representação da natureza e das casas antes e depois da tragédia do rompimento da barragem, com base no livro “O Rio que Era Doce”.
“Esse contato antecipado com os livros ajuda a despertar o interesse dos alunos. Quando você apenas entrega, sem um trabalho anterior, muitos não valorizam”, observou Gilzane. Para incentivar nos alunos a leitura,todas as escolas da rede têm a prática de realizar projetos de incentivo à leitura, inclusive as creches, que realizam atividades com os bebês. “Eles vão manusear, ver as figuras, ouvir as histórias, e assim já vão tendo contato com os livros e começando a adquirir o gosto pela leitura”.
Por toda a rede - A creche Maria Delphina de Carvalho Neves, na Sacadura Cabral, por exemplo, promoveu uma praça literária onde as famílias e as crianças puderam manusear e trocar livros. Na creche professora Evangelina Jordão Luppi, em Santa Terezinha, teve piquenique literário, e na professor Máximo Mansur, no bairroJoão Ramalho, foi dia de contação de história com representação. Na creche Brasil Marque do Amaral, na Vila Luzita, houve acolhida das famílias para a leitura e na creche Cosmo do Gás, no Sítio dos Vianas, também teve leitura com representação e distribuição de livros para as crianças.
“A leitura é imprescindível, é a partir da leitura que a criança vai ter uma boa escrita, e a partir de uma boa escrita, ele vai ter um bom desempenho escolar, e tendo um bom desempenho escolar, terá uma boa educação. E a educação transforma” , concluiu Zane.
Texto: Paola Zanei
Foto: Alberto BAima