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JUN
17
17 JUN 2020
Alunos com transtornos de aprendizagem recebem atendimento a distância em Santo André
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A fonoaudióloga Vânia Muniz usa diversos acessórios para chamar a atenção das crianças Divulgação/ PSA

 Videochamadas estão possibilitando continuidade de serviços terapêuticos em tempos de pandemia


Santo André, 16 de junho de 2020 - Chapéu, peruca, tiara de unicórnio, dentes postiços. Todos esses adereços e muitos outros são ferramentas que a fonoaudióloga Vânia Muniz Naclen, do Caem (Centro de Atendimento Educacional Multidisciplinar) de Santo André, utiliza durante os atendimentos que tem feito por meio de chamada de vídeo do aplicativo WhatsApp, durante o período de isolamento social.

O Caem é um espaço da Secretaria de Educação de Santo André que oferece atendimento a alunos da rede com algum Transtorno Funcional Específico, como déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de fala e linguagem, transtornos de aprendizagem, entre outros.

Com a suspensão de todas as atividades provocadas pela necessidade de combater a propagação do novo coronavírus, a equipe encontrou na videochamada do aplicativo de celular a melhor forma de dar continuidade ao tratamento dos alunos atendidos pelo Caem.

De acordo com a gerente de Educação Inclusiva, Sandramara Gerbelli, o trabalho terapêutico realizado no Caem tem como objetivo colaborar com o desenvolvimento pedagógico do aluno, portanto, se ele for interrompido, o avanço obtido nas atividades presenciais pode estagnar ou até regredir.

“Além disso, estamos vivendo em um momento em que as pessoas estão mais nervosas, preocupadas, ansiosas, e por isso, o atendimento terapêutico pode trazer benefícios que vão além da questão pedagógica, pois podem contribuir para o bem estar emocional e psicológico dessa criança nessa fase tão delicada”, acrescentou.

Atualmente, cerca de 800 estudantes da rede municipal de ensino passam por atendimento no Caem. Segundo Sandramara, os pais foram consultados sobre qual seria a melhor maneira de continuar com as terapias durante o isolamento. “A grande maioria dos pais elegeu o aplicativo como melhor ferramenta para a realização dos atendimentos e está dando certo”, explicou. As sessões são individuais, duram cerca de 20 minutos e acontecem uma vez por semana.

A equipe do Caem é composta por fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, além de uma neuropediatra, num total de 20 especialistas. Todos se engajaram na proposta de atendimento e adotaram recursos diversos para manter as crianças envolvidas, como colagens, pinturas, jogos, vídeos, entre outros.

É para manter a atenção da garotada durante as atividades que a fonoaudióloga Vânia Naclen utiliza todos os recursos que tem em casa, incluindo peças do vestuário ou objetos, como uma sandália ou uma panela, além de adereços. “Eu uso esses recursos no atendimento presencial também, mas no teleatendimento são ainda mais importantes para o aluno não perder o foco, já que está em casa. As crianças precisam ser motivadas. Quanto mais atenção, mais elas aprendem”, acrescentou.

“A manutenção do atendimento, mesmo que pelo celular, ajuda a criança a manter o vínculo com o Caem, o que seria demorado de reconstruir caso as atividades fossem suspensas”, destacou Vânia.

A fonoaudióloga acrescenta que não foi só o vínculo com crianças que se fortaleceu durante o período, mas também com as famílias, que passaram a acompanhar de perto as terapias, ficando ao lado do aluno durante todo o atendimento, realizando as atividades junto com as crianças e dando retornos importantes aos profissionais sobre a aprendizagem e desenvolvimento dos filhos e filhas.

Yasmin Cristina Marques de Almeida, mãe do aluno Daniel, de 5 anos, é uma das mães que está tendo a oportunidade de acompanhar mais de perto o tratamento do filho durante a quarentena. “Minha mãe é quem leva o Daniel para o Caem, porque eu sempre estou trabalhando. Agora estou podendo participar e até executar os treinos que a fonoaudióloga passa para fazermos durante a semana. Antes eu não fazia ideia de como era o trabalho”, contou.

De acordo com Sandramara, as famílias estão muito envolvidas na realização das atividades terapêuticas. Alguns pais deixam o celular em casa quando precisam sair mas é dia de atendimento do filho. “Quando são sete horas da manhã, eu e o meu filho Daniel já estamos prontos, esperando a ligação da Vânia”, contou Yasmin.

| Texto: Paola Zanei
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 4433-0142
| Fotos: Divulgação/PSA

Fonte: Tiago Oliveira
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