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Santo André, 19 de janeiro de 2023 – Com a chegada do verão e aumento no volume das chuvas, um vilão volta a preocupar: o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikunguya e zika. Com isso, a Secretaria de Saúde de Santo André tem reforçado as ações de conscientização e de combate ao mosquito.
 
Maria do Carmo Lipi mora na Vila Curuçá e foi uma das moradoras que teve a casa vistoriada nesta semana pelo Núcleo de Educação em Saúde Pública. A aposentada diz ser uma guardiã e fazer muito bem a sua lição de casa.
 
 “Se acontecer alguma coisa, eu vou ser a primeira prejudicada, então eu mantenho todos os meus vasos sem pratinho, tem um vaso no banheiro do meu quarto que eu coloco areia e no mais, eu sou uma bela guardiã. Como tem chovido muito, de vez em quando eu acho folha com acúmulo de água, quando vejo, eu já tiro a água”, explica a aposentada.
 
“Parece exagero, mas até na rua eu fico atenta, se tem latinha jogada na rua, eu esvazio e jogo no local correto para não acumular água. Eu não deixo escapar nada e tudo que é possível eu coloco na coleta seletiva”, conclui Maria do Carmo.
 
É importante denunciar aqueles que colocam em risco a saúde de outras pessoas mantendo possíveis criadouros do mosquito, registrando reclamação no telefone 0800 019 1944.
 
Dados - Pela primeira vez, o Brasil registrou mais de mil mortes em decorrência da dengue em um ano desde 2015. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registradas 1.016 mortes associadas à doença em 2022. Em Santo André houve o registro de 146 casos – em um deles a pessoa teve agravos e, infelizmente, faleceu.
 
Sintomas - A dengue, assim como a Covid-19, tem sintomas parecidos como febre, dores de cabeça e no corpo, cansaço e mal-estar. Por isso, é extremamente importante procurar um serviço de saúde para avaliar os sintomas e fazer exames com acompanhamento de um profissional.
Ações de combate - A Prefeitura de Santo André realiza um trabalho contínuo de combate à dengue durante todo o ano, atuando com várias frentes. Uma das iniciativas é a “Brigada contra o Aedes”, que possui mais de 260 órgãos cadastrados e 780 brigadistas treinados para o controle do mosquito. As escolas municipais, estaduais e particulares, além de contar com brigadistas capacitados para desenvolver a função, recebem materiais educativos para servir de apoio ao discurso a ser utilizado junto aos pais e alunos.