Atividade, que contou com mais de 50 profissionais, foi realizada entre novembro e março; encerramento contemplou visita a aldeia
Santo André, 13 de março de 2025 - A Secretaria de Saúde de Santo André promoveu entre novembro e março um curso em parceria com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e com o Projeto Xingu, para qualificar profissionais de saúde para atender a população indígena de forma humanizada e integral.
A atividade, organizada pela Escola da Saúde e GT (Grupo de Trabalho) da Saúde dos Povos Indígenas contou com mais de 50 trabalhadores entre ACSs (Agentes Comunitários de Saúde), funcionários administrativos, enfermeiros, dentistas, sociólogos, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionista e médicos.
“Muito importante qualificar as nossas equipes para realizar um atendimento ainda melhor para a população indígena que vive em nossa cidade. O curso trouxe um contexto humanizado, de olhar atento não apenas para essa população. O conteúdo sensibilizou os trabalhadores e ofereceu técnicas para acolher integralmente todas as pessoas, oferecendo cuidado humanizado e eficiente”, pontua o secretário de Saúde, Pedro Seno.
Desde abril de 2024 Santo André mantém um consultório na Clínica da Família Cidade São Jorge para atendimento de referência aos povos indígenas, sendo a primeira unidade de saúde do ABC a contar com equipe técnica especializada em atender as demandas deste público. Atualmente a cidade conta com cerca de 300 indígenas que são usuários da rede municipal de saúde e outros 331 moradores se reconhecem como indígenas.
O curso, que teve como título “Saúde da População Indígena em Contexto Urbano”, foi encerrado na última quarta-feira (12) com uma visita à aldeia multiétnica Filhos da Terra, que fica localizada em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. A ação contou com parceria da Secretaria de Educação, que cedeu o ônibus para levar a comitiva até o local.
Além dos trabalhados da rede municipal de saúde de Santo André, estiveram presentes no curso representantes da população indígena, que também receberam as certificações por meio da Unifesp e do Projeto Xingu.