A Prefeitura de Santo André aguarda para breve a chegada de mais cinco ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A reposição e a ampliação da frota fazem parte das diretrizes do Ministério da Saúde e visa manter a qualidade e eficiência no serviço prestado a população andreense. Em 2009, o Samu registrou 40 mil atendimentos e o índice de reclamação junto a Ouvidoria da cidade é de 0,1%.
Os novos equipamentos irão se juntar à frota atual que conta com 11 viaturas e duas motolâncias. O serviço com motos, aliás, foi inaugurado no final do ano passado pelo prefeito Dr. Aidan Ravin. Na oportunidade o prefeito, que também é médico, disse que a “entrega das motolâncias representa muito mais que o aumento na frota socorrista da cidade, significa mais vidas sendo poupadas na cidade”. Vale lembrar que Santo André possui um diferencial neste tipo de serviço, já que o atendimento é feito por um enfermeiro e um auxiliar, enquanto na maioria das cidades o mesmo trabalho fica a cargo somente de auxiliares.
Socorristas
Além de reforçar a estrutura física motorizada, a atual administração investe nos socorristas. Hoje, a equipe do Samu de Santo André conta com 200 profissionais, sendo mais da metade formada pelo corpo clínico – médicos, enfermeiros e auxiliares. “Nossa equipe conta ainda com condutores socorristas, o pessoal do administrativo e as telefonistas, entre outros”, contou o coordenador geral do Samu Santo André, Dr. Francisco de Assis Pereira Filho.
O coordenador explica que a equipe passa por cursos de requalificação, como determina a portaria 2048 do Ministério da Saúde. Um exemplo foi à simulação de atendimento de urgência com múltiplas vítimas, realizado no plenário da Câmara Municipal e na área externa do Paço, no final de 2010. Além do Samu, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Departamento de Trânsito e Guarda Civil Municipal, participaram da simulação que socorreu 57 pessoas simultaneamente. O treinamento envolveu até um helicóptero Águia da Polícia Militar, que pousou ao lado do Fórum Municipal para socorrer uma vítima.
“Os servidores que trabalham no Samu têm de fazer cursos para ingressar e para se manterem atualizados na unidade, uma determinação do Ministério da Saúde. O Samu de Santo André cumpre as determinações do ministério e os cursos são definidos previamente com os funcionários”, lembrou o Dr. Francisco.
Investimentos
Outros investimentos feitos pela atual administração passam despercebidos aos olhos da população, mas são de extrema importância para a qualidade do serviço de Saúde. O coordenador lembra da readequação da sala de regulação do Samu, cuja sede está localizada na Rua Antonio Polessi, 500, Jardim Lãs Vegas. “O local hoje tem condições de abrigar toda a equipe que trabalha no regime 24 horas”, disse.
Além de investir na compra de novos uniformes e materiais, o Samu Santo André investiu em tecnologia e os socorristas contam hoje com aparelhos como o DEA (desfibrilador externo automático) e oxímetros (aparelho que permite averiguar a oxigenação sanguínea). “Nossa realidade diária é salvar vidas. Com a estrutura que a atual administração proporciona ao Samu, temos condições que ajudar cada vez mais pessoas”, contou o Dr. Francisco.
Outro ganho para os funcionários, e que impacta diretamente no atendimento, é o fato de o setor administrativo ter sido incorporado à sede do Samu. “Hoje os funcionários resolvem tudo por aqui. Não há perda de tempo”, lembra o médico. O Samu Santo André possui seis bases descentralizadas, sendo três nas unidades do Corpo de Bombeiros Campestre, Alzira e Lucinda, uma no Centro Hospitalar Médico, uma no Hospital Mulher e outra na Vila Luzita.
Equipe preparada 24 horas
A equipe do SAMU de Santo André conta com 200 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de condutores socorristas. Os profissionais atuam no atendimento à população em caso de emergência em residências, locais de trabalho e vias públicas. O serviço funciona 24 horas por dia e o socorro é feito após a chamada gratuita pelo telefone 192. A rapidez no atendimento reduz em até 80% os índices de óbitos e seqüelas.
Hoje, 50% dos investimentos para manter o serviço são custeados pela Prefeitura. Uma estrutura de ponta, como a do Samu de Santo André, garante mais de 12 mil ligações por mês, realizando cerca de três mil atendimentos no mesmo período. A orientação ao munícipe já começa pelo telefone. A estrutura envolve nove ambulâncias básicas e duas UTI´s Móveis, além das duas motolâncias e uma Unidade de Suporte Básico Avançado.
SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
Thiago Oliveira e Henrique Mioto
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27/01/2011
