Quatro novos pingüins de Magalhães chegaram à Sabina Escola Parque do Conhecimento em Santo André na manhã de hoje, sexta-feira (11), dia em que o espaço completa 4 anos de atividade. Os animais vão se se juntar aos 19 animais que já vivem no Pinguinário, o único da região do ABC.
Os pinguins recém-chegados foram recebidos pela equipe de biólogos e veterinários da Sabina, passaram por exames, foram medidos e pesados, e agora passarão cerca de uma semana separados dos outros animais, na quarentena, para a observação de suas condições de saúde, já que fizeram longa viagem.
Como as outras aves da Sabina, eles chegaram ao litoral brasileiro desgarradas do grupo que saiu da Patagônia em busca de alimento. Foram encontrados nas praias de Paraty, São Sebastião, Ilha Bela e Ubatuba, entre agosto e dezembro do ano passado, e levados ao Instituto Argonauta, em Ubatuba, para receber cuidados veterinários.
Depois da análise dos veterinários, que verificam se há possibilidade de retorno ao local de origem, os pinguins são encaminhados a pinguinários autorizados a abrigá-los, como é o caso da Sabina.
O pinguinário da Sabina, inaugurado no dia 31 de março de 2009, possui área de 114 m² e simula o ambiente natural da Patagônia, local de origem dos animais. Tem capacidade abrigar 28 animais.
Pinguins de Magalhães
Os pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) são aves marinhas com o corpo adaptado para viver na água. Não voam e têm suas asas modificadas em nadadeiras. São animais com aproximadamente 70cm de altura e pesam cerca de 5kg. Esta espécie vive em uma zona de clima temperado, podendo sofrer variações na temperatura do ambiente de 7 a 35ºC. Ela é encontrada na Patagônia Argentina e Chilena, formando grandes colônias, chamadas de “pinguineiras”.
Esses pinguins possuem dois períodos de vida distintos: a época reprodutiva nos meses de setembro a março, em que forma casais monogâmicos, e a época não reprodutiva, entre os meses de abril e setembro, que passam na água, geralmente se alimentando.
No período não reprodutivo, então, eles saem, em grupos de 20 ou mais aves, à procura de peixes, lulas e pequenos crustáceos em distâncias mais longas, podendo chegar ao litoral sudeste do Brasil. Nessas ocasiões, muitas vezes são encontrados fracos, debilitados e necessitando de cuidados.
Esses animais são encaminhados para Centros de Reabilitação de Animais Marinhos, e, após estabilizados, levados para instituições, como a Sabina, para serem utilizados como forma de educação ambiental e pesquisa para melhor conhecimento da espécie.
Sabina Escola Parque do Conhecimento
A Sabina Escola Parque do Conhecimento - um dos principais parques científicos de educação contemporânea do Estado -, em Santo André, tem atrações como pinguins, dinossauros, simuladores e experimentos científicos.
Serviço:
Sabina Escola Parque passa a abrigar mais pinguins
Local: Sabina – Escola Parque do Conhecimento (Rua Juquiá, s/nº, Bairro Paraíso – Santo André)
Horário: às 10h
Funcionamento: Terça-feira a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, apenas para escolas e grupos agendados. Aos finais de semana e feriados, aberta ao público das 9h às 17h30, com fechamento da bilheteria às 16h.
Ingressos: Grátis para alunos e professores das escolas municipais de Santo André, para crianças menores de 5 anos e pessoas com deficiência. Demais visitantes: R$ 10, com meia entrada para estudantes, professores, servidores públicos andreenses, aposentados e idosos acima de 65 anos.
Informações – (11) 4422-2001
SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
Paola Zanei Bonilha - Mtb 26.606/SP
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11/02/2011
