Contagem regressiva para o Carnaval 2011. Às vésperas da tradicional festa popular, os foliões ainda lotam as lojas para aquisição de fantasias e acessórios específicos para a data. A criatividade é essencial, mas os cuidados na hora da compra são mais ainda. O alerta é do Procon de Santo André.
A primeira dica aos carnavalescos é pesquisar. A diferença de preços de um estabelecimento comercial para outro pode ser grande, conforme o tipo de mercadoria. Máscaras, confetes, brilhos, perucas, plumas, paetês, bijuterias e diversidade de adereços. Seja qual for o tipo de produto, o importante é verificar a qualidade e a procedência.
A diretora do Procon, Ana Paula Satcheki, orienta os consumidores para que jamais adquiram produtos piratas, pois apesar de parecerem vantajosos com relação ao preço, são ilegais, prejudicam a arrecadação de impostos, não têm garantias e podem oferecer riscos a saúde. “É preciso verificar se o produto é tóxico, principalmente se for para uso de crianças. Outra dica é observar se há certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro”, enfatiza.
Ana Paula acrescenta que o consumidor deve verificar as informações dos rótulos dos produtos. Se forem importados, as embalagens devem ser traduzidas na íntegra. “Um folião lançou uma serpentina metálica na rede de alta tensão, causando curto-circuito e a morte de 15 pessoas que estavam em um trio elétrico em Bandeira do Sul, em Minas. Na embalagem, havia informação que a mercadoria deveria ser usada longe da rede elétrica, mas estava em inglês”.
Os produtos duráveis têm prazo de garantia estabelecido por lei de 90 dias a partir da entrega, mesmo que não esteja expresso na embalagem. Sobre as fantasias, a diretora recomenda cautela na escolha. “Além da qualidade, os pais ou responsáveis pelas crianças têm de verificar se os tecidos não provocam alergias ou dificultam a transpiração”.
Ingressos
Em se tratando de bailes nos clubes ou apresentações dos desfiles oficiais, a atenção deve ser redobrada em relação à compra de ingressos, mesas ou camarotes. “Em meio à euforia, muitas pessoas acabam negociando com cambistas, o que não é aconselhável, pois podem vender ingressos falsos”, alerta Ana Paula.
Na compra de mesas e camarotes nos clubes, é importante guardar os documentos que comprovem a operação no caso de haver algum tipo de transtorno.
Viagens aéreas e terrestres
Os consumidores que forem prejudicados por atrasos e cancelamentos de vôos devem recorrer às empresas aéreas. Caso não consigam chegar ao entendimento, podem registrar as reclamações junto aos juizados especiais dos aeroportos, ou também junto aos Procons.
Da mesma forma que os vôos, os atrasos e cancelamentos das viagens terrestres devem ser comunicados às empresas responsáveis e administração do terminal rodoviário. “Se os consumidores não conseguirem resolver o problema, podem entrar com ação por perdas e danos na justiça”, esclarece Ana Paula.
SECOM PSA
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Ivana Hammerle
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04/03/2011
