A Secretaria de Saúde de Santo André vacinou só no último sábado, dia 30 de abril, 25.654 pessoas contra a Influenza. O número é maior do que o pactuado com o Estado para a ação específica do Dia D. A campanha vai até o dia 13 de maio, e nas 32 Unidades Básicas de Saúde de Santo André prossegue a vacinação do público alvo que são as crianças de seis meses a um ano e 11 meses de idade, idosos com 60 anos ou mais, gestantes e indígenas.
Dos mais de 25,5 mil vacinados no Dia D, 2,9 mil foram crianças menores de 2 anos. Receberam a vacina ainda 1.107 gestantes. Na faixa etária de 60 a 64 anos foram dadas 5.353 doses. Entre 65 e 69 anos foram imunizados 5.318 pessoas, e 4.787 moradores que tomaram a vacina tinham entre 70 e 74 anos. Foram registrados também 3.432 pessoas com idade entre 75 e 79 anos e outras 2.710 tinham 80 anos ou mais.
A Prefeitura de Santo André espera vacinar até 165 mil pessoas contra a Influenza. Um contingente de 350 funcionários está mobilizado até 13 de maio para a realização da campanha, que atende a esse público específico porque a disseminação do vírus está controlada e a população de forma geral já adquiriu anticorpos. “A circulação do vírus diminuiu e não temos mais a pandemia da Influenza, como ocorreu anteriormente com a H1N1, surgida pela mutação do vírus”, explica Valdir Della Batista, assistente de direção do Departamento de Vigilância a Saúde (DVS).
Hoje esta cepa viral já está assimilada e circula com os mesmos níveis de agressividade comum às diversas outras variedades de vírus da Influenza. Estudos realizados, por meio da análise do sangue de pessoas infectadas durante o ano, ajudam a descobrir qual é a cepa de vírus mais disseminado e se produz um imunizante mais eficaz.
Olga Lice Gonçalves Di Pardo, enfermeira do setor epidemiológico do DVS e responsável pela coordenação técnica da vacinação, acrescenta que o objetivo da campanha é evitar casos graves entre os grupos mais frágeis da população. Segundo ela, também poderão se beneficiar os portadores de doenças crônicas a partir da última semana de campanha. Será necessária a comprovação das doenças por atestado médico, como, por exemplo, os portadores de doenças renais, diabetes, cardiovasculares, imunodeficientes e imunodeprimidos. “As crianças que ainda não tomaram nenhuma dose deverão retornar para receber uma segunda dose após 30 dias”, completa Olga.
A enfermeira faz ainda um alerta aos doadores de sangue, que só poderão se submeter a esse procedimento 48 horas após receber a vacina. Quanto a efeitos adversos, ela é contraindicada a pessoas com histórico de reações anafiláticas e alergias graves relacionadas a qualquer componente da vacina ou ao ovo de galinha. Àqueles que manifestem temporariamente estados febris agudos recomendam-se o adiamento da aplicação, até o restabelecimento das condições normais do organismo. Em razão desses cuidados, todo o corpo funcional da Saúde envolvido com a campanha recebe as necessárias orientações das coordenadorias do DVS e do Departamento de Assistência à Saúde (DAS).
SECOM PSA
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Nabor Jr. / José Henrique Mioto
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03/05/2011
