[img_assist|nid=5885|title=Para a professora Mary Lopes (centro), a utilização dos sinais corretos de Libras em casa ajuda o aprendizado das lições em sala|desc=|link=node|align=center|width=640|height=425]
Uma vez por semana, os pais dos alunos com deficiência auditiva que moram em Santo André, fazem curso gratuito de Língua Brasileira de Sinais (Libras), enquanto seus filhos participam das salas de recurso, espaço onde, no contraturno, os estudantes recebem atendimento educacional especializado para facilitar o aprendizado de Libras paralelamente à alfabetização.
“É fundamental para o desenvolvimento e aprendizado mais rápido das crianças que elas se comuniquem também fora da escola, por meio dos sinais corretos da língua”, explica Mary Lopes, professora da sala de recursos. Segundo ela, a família que substitui os sinais caseiros pelos de Libras possibilita à criança a assimilação mais rápida do conteúdo ensinado na escola, já que o Libras é a base de todo o processo de alfabetização.
Para Maria Ladisjane de Medeiros, de 31 anos, mãe de Lizane, de 11 anos, o aprendizado de Libras está ajudando muito a comunicação entre as duas no dia a dia. “Posso auxiliá-la melhor nas tarefas de casa”, acrescenta. Lizane, que está no quinto ano do ensino fundamental na Emeief Cora Coralina, na Cata Preta tem surdez severa adquirida durante o parto.
Na sala de aula regular, o professor tem assessoria semanal de um professor de educação inclusiva, que auxilia no planejamento das atividades bem como nas adaptações das lições para serem realizadas em Libras. Além disso, uma vez a cada quinze dias, a sala que possui um aluno com deficiência auditiva recebe a visita de um instrutor. É um momento de muita satisfação não só para os alunos com deficiência auditiva, mas para a classe toda, segundo Priscila de Giovani, gerente do Centro de Atenção Desenvolvimento Educacional (Cade), departamento responsável pela inclusão de deficientes da rede regular. Durante o período em que o instrutor fica na classe, ensina novos sinais para que os alunos se comuniquem com o colega deficiente auditivo. “É um momento de alegria para as crianças, em que elas podem interagir umas com as outras em Libras e se aproximar do amigo que possui uma deficiência”, destaca Priscila.
A rede municipal de ensino de Santo André possui hoje 61 alunos surdos ou com deficiência auditiva. A maior parte realiza tratamento fonoaudiológico na Fundação Medicina do ABC em parceria com o município.
Para os pais de filhos com deficiência matriculados na rede municipal de Santo André são realizadas reuniões mensais, com a troca de experiências e esclarecimentos sobre as dificuldades e características de cada um. “É muito bom, pois podemos perceber que outras famílias têm a mesma dificuldade que nós e formas distintas de lidar com o problema”, conta Maria Ladisjane.
SECOM PSA
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05 /05/2011
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