Excepcionalmente na semana de 6 a 10 de junho, o Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda da Prefeitura de Santo André estará com o serviço de cadastramento de trabalhadores para o mercado de trabalho temporariamente suspenso. A interrupção é necessária para a implantação do sistema Mais Emprego, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego.
Quando o Centro Público de Santo André for reaberto na segunda-feira (13), os usuários encontrarão uma série de novidades proporcionadas pela tecnologia da informação, entre as quais a possibilidade de se cadastrar à distância – pelo computador. “O Mais Emprego trará uma série de facilidades tanto para quem está à procura de trabalho quanto para empregadores em busca de profissionais” – afirma Mônica Mandarino, diretora do Centro Público de Santo André.
Durante a fase de preparação na próxima semana, técnicos do MTE estarão no Centro Público de Santo André para implantar o novo software e treinar equipes de trabalho. Com o Mais Emprego em operação, trabalhadores poderão se cadastrar a partir da própria casa, via internet, empregadores poderão consultar qualificações técnicas dos profissionais disponíveis no banco de dados e será possível se candidatar a vagas em outras localidades graças à integração via informática dos Centros Públicos distribuídos pelo país.
”Entretanto, o Centro Público fisicamente estabelecido continuará exercendo papel fundamental na intermediação de mão de obra. Os trabalhadores convocados continuarão tendo de comparecer pessoalmente para retirar carta de indicação e os empregadores não terão acesso aos dados cadastrais dos candidatos e não poderão entrar em contato diretamente com eles” – explica Mônica Mandarino.
As atividades de cadastramento de trabalhadores estarão suspensas, mas os cursos profissionalizantes – outra vertente do CPETR – terão funcionamento normal na semana de 6 a 10 de junho.
Estágio
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) dispõe de nove oportunidades de estágio na região, das quais quatro para estudantes de nível médio e técnico e cinco de nível superior em diversas áreas. Clique para mais informações ou entre em contato com o CIEE pelo telefone (11) 4126-9191.
Exemplo
O CPETR dá exemplo quando o assunto é contratação de pessoas com deficiência. Prova disto é que acaba de contratar portador de síndrome de Down para realizar o serviço de distribuição de senhas às cerca de 800 pessoas que, diariamente, se dirigem à sede do CPETR.
Como a principal atribuição do Centro Público é inserir trabalhadores no mercado de trabalho – incluindo pessoas com deficiência – trata-se de caso clássico em que a prática confirma a pregação. “No nosso caso, em casa de ferreiro, o espeto é de ferro”, afirma a diretora Mônica Mandarino.
Trata-se da terceira pessoa com deficiência contratada para reforçar a estrutura funcional do Centro Público de Santo André, que também oferece cursos profissionalizantes gratuitos e serviços de homologação de seguro-desemprego e carteiras de trabalho, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Pessoas com deficiência, normalmente, são altamente produtivas. Elas retribuem com muito afinco a confiança nelas depositada e costumam transformar limitações em plataforma constante de superação. Indico a contratação para qualquer empreendedor que queira elevar os níveis de produtividade de sua empresa”, explica Mônica.
Os resultados consubstanciam a prática. No início de 2009 o CPETR dispunha de, em média, 500 vagas de trabalho por semana. O número ultrapassou 5 mil vagas graças à melhoria dos indicadores de captação.
Lei de Cotas
Além disso, o Brasil conta com legislação específica voltada à contratação de pessoas com deficiência. Trata-se da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, conhecida como Lei de Cotas. Toda empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de 2% a 5% de seus cargos com pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção: 2% até 200 funcionários, 3% de 201 a 500 funcionários, 4% de 501 a 1000 funcionários e 5% de 1001 em diante.
Desde janeiro de 2009, o CPETR de Santo André foi responsável pela colocação de 315 pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Mônica conta que o número só não é maior devido à resistência que muitas famílias têm de perder o direito ao benefício oferecido pelo governo federal.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) assegura um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência incapacitada para a vida independente e para o trabalho, cuja renda mensal bruta familiar per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo.
“Como a pessoa com deficiência perde o direito ao benefício governamental ao arranjar um emprego, muitas famílias não têm interesse em iniciá-lo num trabalho. O que parece uma medida protetora representa, na verdade, o desperdício de potencial para o trabalho e a evolução pessoal”, adverte Mônica.
SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
André Lima
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09/06/2011
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