A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, já encaminhou toda a documentação para buscar o credenciamento do Programa de Internação Domiciliar (PID). Caso obtenha o sinal positivo do Ministério da Saúde, Santo André poderá contar, pela primeira vez, com recursos para o custeio do programa que hoje atende, em média, 400 pessoas por mês.
De acordo com a portaria que instituiu o PID, cada equipe multiprofissional de Internação Domiciliar é referência para uma população mínima de 100 mil habitantes. Ela estabelece recursos no montante de R$ 20 mil por equipe, por mês, para custeio. Além do valor mensal, a cidade poderá receber também numa única vez R$ 50 mil por equipe, valor referente à instalação. Santo André possui seis equipes.
O PID é o conjunto de atividades prestadas no domicílio a pessoas clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser mantidas em casa, por equipe exclusiva para este fim. Cada equipe multiprofissional de Internação Domiciliar é composta, no mínimo, por médico, enfermeiro e técnico ou auxiliar de enfermagem. Em Santo André, as equipes contam ainda com fisioterapeuta, fonoaudióloga, assistente social, psicóloga e nutricionista.
100% da demanda atendida
A atual administração atende 100% da demanda, ou seja, uma média de 400 pacientes recebem em casa a visita de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos, entre outros profissionais, sem nenhum tipo de custo.
Recentemente, o PID ganhou uma nova sede. Além da mudança física, o serviço passou a ser coordenado diretamente pelo Centro Hospitalar Municipal. “A proximidade com o hospital facilita os trabalhos, possibilita a ampliação das discussões de cada caso e agiliza o processo de alta hospitalar e admissão no atendimento domiciliar”, disse o prefeito Aidan Ravin. “Com mais investimentos da Prefeitura e da Secretaria de Saúde, o Programa de Internação Domiciliar vem oferecer aos moradores de Santo André um atendimento ampliado, multiprofissional, humanizado e de boa qualidade, utilizando a experiência existente aliada a novos recursos humanos e financeiros”, completou.
Dos 400 atendidos, a maioria é de idosos ou pessoas acima de 60 anos com patologias crônicas, como sequelas de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), Alzheimer, Parkinson ou mesmo pessoas mais jovens vítimas de acidentes de trânsito ou violência urbana. “Todos os casos que chegam ao PID e cujo paciente atende às regras do programa, Santo André atende”, contou Maria Cristina Zuliani Iamonti, encarregada do programa.
Os pacientes encaminhados ao atendimento domiciliar são basicamente pessoas acamadas, clinicamente estáveis, com diagnóstico e encaminhamento médico que possibilitem esse acompanhamento. É imprescindível que haja um cuidador capaz de atender às necessidades do paciente.
Todo munícipe tem direito ao atendimento, desde que esteja de acordo com os critérios citados anteriormente. Os pacientes poderão ser admitidos no Centro Hospitalar ou Prontos Atendimentos do município, ou por procura dos familiares que deverão trazer os seguintes documentos: cópia do CIC, RG, Cartão SUS do paciente e comprovante de endereço; relatório médico atualizado constando diagnóstico e necessidades do paciente; e cópia do RG do cuidador e do familiar responsável.
A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, oferece atendimento integral contando com equipe multiprofissional. O PID conta ainda com a parceria do Centro de Especialidades Odontológicas que atende os pacientes na própria residência. Os insumos fornecidos de medicamentos e materiais para curativos são os disponíveis na rede pública e o oxigênio é de acordo com prescrição médica específica. Dietas especiais são fornecidas exclusivamente aos pacientes acompanhados pela equipe de nutricionistas. As fraldas são fornecidas após avaliação socioeconômica familiar realizada pelas assistentes sociais.
Daniel Betega / José Henrique Mioto
Assessoria de imprensa
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06/06/2011