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JUL
05
05 JUL 2011
Albergues: calor humano, dignidade e proteção aos moradores em situação de rua
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Com as baixas temperaturas, o entardecer do dia torna-se um martírio para as pessoas que perambulam sem destino pela cidade e se ajeitam como podem em locais improvisados, principalmente embaixo dos viadutos. O frio maltrata, contribui no agravo de doenças e mata. Na luta pela sobrevivência, a esperança de muitos se volta para o aconchego dos albergues.

 
 
No inverno, o número de atendimentos no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - Creas - Casa Amarela, administrado pela Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Inclusão Social e para onde são encaminhados os moradores em situação de rua, aumenta 42,85%, passando de 350 para 500. Desse total, 80% são homens. As idades variam entre 18 e 64 anos. Após preenchimento da ficha cadastral, os assistidos passam por triagem, recebem alimentação e são transportados para os albergues conveniados. 
 
Um dos grandes desafios dos educadores sociais - que trabalham em esquema de plantão 24 horas e fazem ronda em peruas por Santo André - é convencer as pessoas desabrigadas, desprovidas de agasalhos, cobertores e que apresentam algum distúrbio psicológico e doenças a receberam ajuda e aceitarem ser encaminhadas para os abrigos.

[img_assist|nid=6430|title=Jean Fazolim: “Temos roupas limpas, comida boa e os funcionários nos dão atenção e respeito”.|desc=|link=none|align=center|width=640|height=425] 

“Muitos não querem deixar as ruas e resistem em ir para os albergues. Infelizmente, não temos o poder de obrigá-los, mas apenas convencê-los, com argumentos de riscos à saúde. Para tanto, usamos palavras, atenção e carinho. Mesmo assim, muitos recusam a ajuda e criticam as regras dos abrigos, como horário para dormir e proibição do uso de bebidas e drogas”, enfatiza Antônio Francisco Silva, secretário da Inclusão Social. Acrescenta que, em função dessa resistência, há leitos vagos nos albergues.

Além do preconceito, Doriene Pacheco, de 36 anos, sentiu na pele os efeitos do frio. Aos 16 anos, ela resolveu largar a família e viver na rua devido à agressividade do pai. Depois, se envolveu com drogas, juntou-se com um homem viciado em crack, com quem teve dois filhos. Com a morte do companheiro e com o vício, perdeu a guarda das crianças, que ficaram sob os cuidados de sua mãe.

Parte dos dez anos que viveu fora de casa, Dorieni passou embaixo do viaduto na Avenida Prestes Maia, num barraco improvisado com papelão. O que mais temia era a chegada do inverno. “Fome eu nunca passei, pois ganhava muita comida. Mas, passei muito frio. O ar gelado cortava meu corpo. Pensava que ia morrer”, desabafa.

Hoje, ela e o novo companheiro, Jean Fazolim - que também morou na rua, após perder a esposa e uma filha em um acidente com caminhão dirigido por ele - não temem mais o frio, pois sabem que à noite terão acolhida no Instituto Assistencial L. Pollone, conveniado à Prefeitura. “Já passei por vários abrigos, mas nenhum deles nos tratou tão bem como o L. Pollone. Temos roupas limpas, comida boa e os funcionários nos dão atenção e respeito, o que falta em muitos lugares”, afirma Fazolim. 

Ricardo Honorato, de 33 anos, servidor integrante da Geração de Trabalho de Interesse Social (GTIS) da Prefeitura há um ano e meio, emociona-se ao falar sobre o frio que já passou vivendo na rua. Aos dez anos, ficou órfão e foi morar com os tios. Como era vítima de violência doméstica, decidiu sair de casa. Passou por diversos albergues em São Paulo e, hoje, passa as noites de inverno no Instituto Assistencial L. Pollone. “Agradeço a Deus pela acolhida no albergue. Sou muito bem tratado e recebo carinho de todos.”
 
Sem condições financeiras para pagar aluguel e viciada em drogas, Rosilene Machado também decidiu morar na rua. O casal de filhos ficou com sua mãe. No ano passado, no período do inverno, recorreu à Casa Amarela para pedir abrigo, onde foi encaminhada também para o L. Pollone, onde é acolhida até os dias atuais. “Aqui temos tudo. Nos recebem bem. Nunca fui maltratada. No entanto, a gente tem que seguir as regras”, diz.


 [img_assist|nid=6431|title=Educadores sociais encaminham os moradores em situação de rua para os albergues.|desc=|link=none|align=center|width=640|height=402]

Inclusão social
A Secretaria de Inclusão Social, por meio do Creas, iniciou em março deste ano a inclusão produtiva para promoção e inserção de usuários do serviço no mercado de trabalho formal e informal. “Também são desenvolvidas oficinas de formação continuada e encaminhamentos a serviços do município,  envolvendo parcerias  com o CPETR, Semasa e Sosp”, ressalta o secretário.

As pessoas que se utilizam dos viadutos como forma de moradia e de trabalho de reciclagem são constantemente abordadas por educadores sociais e convidadas a participar deste projeto.

Para acionar a equipe de educadores sociais do Creas Casa Amarela, basta ligar para 4427-6207 ou 8397-9387 (Rádio).

 


SECOM PSA

Assessoria de Imprensa
Ivana Hammerle
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: +5511 4433-0135
04/07/2011

 
Acompanhe os acontecimentos da Prefeitura de Santo André no twitter: http://twitter.com/stoandre

Última modificação emSegunda, 11 Julho 2011 10:33
Fonte: Prefeitura de Santo André
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