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JUL
20
20 JUL 2011
Casas-abrigo: proteção e dignidade às mulheres vítimas de violência
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[img_assist|nid=6553|title=Amanda, Maria e Larissa; vítimas de violência, tiveram de deixar o lar, a vida pessoal e, hoje, são assistidas pelo Vem Maria|desc=|link=node|align=center|width=640|height=427]

Maria do Carmo, Larissa Sousa e Amanda Silva. Três mulheres reais com nomes fictícios e histórias semelhantes. Vítimas de violência, elas tiveram de deixar o lar, a vida pessoal e, hoje, são assistidas pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Vem Maria da Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Inclusão Social. 

Mesmo com a Lei Nº 11.340, conhecida como Maria da Penha - que aumenta o rigor das punições das agressões contra a mulher no âmbito doméstico ou familiar, Maria, Larissa e Amanda foram maltratadas, humilhadas e sofreram ameaças de morte por parte dos agressores. Hoje, vivem em casas-abrigo, sigilosas e conveniadas ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, onde podem permanecer lá por um tempo determinado.     

Após uma relação tempestuosa de quase nove anos com ex-marido, que bebia muito, com brigas diárias, agressões físicas (pauladas e murros na testa) e psicológicas, Maria do Carmo, de 44 anos, relata que vive momentos de paz na casa-abrigo, onde se encontra há um mês e meio.  “Aqui, sinto-me protegida e tive minha dignidade de volta. Só não sei até quando, pois terei de sair daqui algum tempo”, explica. 

O que seria uma nova vida em Santo André se transformou em pesadelo para Larissa, que veio de uma pequena cidade do Piauí na companhia do ex-companheiro, Manoel, com quem convive há mais de 11 anos e tem três filhos.  Passou a ser agredida intensamente, com socos no estômago, cabeça, puxões de cabelo e insultos. “Ele sempre foi ciumento, possessivo, mas, com uso de drogas, ficou louco e passou achar que iria traí-lo a qualquer momento”, desabafa.

De acordo com Larissa, Manoel dormia com facão embaixo do colchão e sempre a ameaçava de morte. Com medo de que ele fizesse algo com os filhos, submetia-se aos maus tratos. “Por várias vezes, ele colocou o facão no meu pescoço e tentou me estuprar. Meu filho mais velho é quem me socorria”.  

Inconformada com a situação, Larissa se encheu de coragem e resolveu denunciar o agressor.  Procurou a Delegacia de Defesa da Mulher de Santo André (DDM), onde foi encaminhada ao Vem Maria. Hoje vive na casa-abrigo com os filhos. “Aqui é como a nossa casa, mas não temos a mesma liberdade. Os educadores sociais são ótimos e zelam por nossa segurança. Eu e meus filhos nos divertimos aqui aos finais de semana, com filmes, pipocas e brincadeiras.” 

Nos oito anos em que viveu com o ex-companheiro, viciado em crack, Amanda teve duas filhas, muitas amarguras e traumas. Era espancada constantemente, inclusive na presença das meninas, de 2 e 4 anos. “Ele tinha muitos ciúmes e até tentou me enforcar. Chegou ao ponto de cheirar minhas roupas, olhar as ligações recebidas e feitas no meu celular e me seguir”. 

Hoje Amanda e filhos também vivem em casa-abrigo. “O agressor está solto e eu, agredida, estou presa aqui. Não posso sair porque corro o risco dele me matar. Isso é um absurdo. As mulheres que passam por isso não podem se calar. Devem denunciar os agressores, mas a maioria não faz isso por medo ou outras questões”, lamenta. 

Vem Maria 

O Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência é um serviço que atende mulheres em situação de violência doméstica, por meio do acolhimento e acompanhamento de profissionais na área da psicologia e serviço social, além da inserção na rede de serviços da cidade, no mercado de trabalho, assistência judiciária, escolarização e qualificação profissional, saúde, entre outros. 

Endereços úteis:
Delegacia de Defesa da Mulher de Santo André
Rua Laura, 654 – Jardim Bela Vista
Telefone: 4438-4032 

Centro de Referência de atendimento à mulher em situação de violência - Vem Maria
Rua João Fernandes, 118 – Bairro Jardim
Telefones: 4992-2936 / 4992-3410

 

SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
Ivana Hammerle
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: +5511 4433-0135
Data 20/07/2011  

Acompanhe os acontecimentos da Prefeitura de Santo André no twitter: http://twitter.com/stoandre

Última modificação emQuarta, 20 Julho 2011 10:19
Fonte: Prefeitura de Santo André
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