Na contramão das compras feitas na última hora - que podem ocasionar transtornos e são a preferência da maioria dos brasileiros -, as antecipadas geram benefícios. Entre eles, a possibilidade de acerto na escolha do presente, sem a necessidade de enfrentar tumultos nas lojas, de acordo com o Procon de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos.
Na correria, a qualidade dos produtos muitas vezes é deixada de lado. “O consumidor deve olhar as características dos produtos, verificar se possuem garantia, não oferecem algum tipo de risco, têm defeitos e estão dentro das normas técnicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis”, orienta Ana Paula Satcheki, diretora do Procon.
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A pesquisa de preços é uma ferramenta essencial. Dependendo do tipo de produto, a variação pode ultrapassar 100% em alguns estabelecimentos.
No caso de eletroeletrônicos e produtos de alta tecnologia, é importante verificar as condições de garantia, assim como os aspectos relacionados à assistência técnica. De acordo com Ana Paula, com o aquecimento das vendas desses tipos de mercadorias, as práticas comerciais, consideradas abusivas, têm aparecido cada vez mais nas reclamações dos consumidores junto aos Procons, principalmente pela imposição de aquisição da garantia estendida.
“Muitos consumidores pensam que estão adquirindo um serviço que trará segurança adicional no caso de vício do produto, ou seja, defeito. Na verdade, a garantia estendida nada mais é do que um seguro, cujas restrições para seu uso nem sempre são claras para o consumidor, bem como a necessidade de adquiri-la. Os produtos já possuem garantia legal e contratual, e, no caso de vício oculto, que só aparece posteriormente, o Código de Defesa do Consumidor já tem um artigo específico que protege o consumidor”, afirma a diretora.
A troca de mercadorias é feita conforme as regras estabelecidas pelas lojas. Portanto, antes de efetuar a compra, o cliente deve se informar sobre esse tipo de procedimento. Ele tem de saber, por exemplo, se é preciso apresentar a nota fiscal no ato da devolução do produto e aquisição de outro.
Ana Paula destaca que, para alívio dos consumidores, a maioria das lojas faz a substituição dos produtos. “É uma forma de fidelizar e atrair novos clientes, principalmente nesta época em que as vendas do comércio são aquecidas.”
Outra dica da diretora é evitar os produtos piratas, que, apesar de parecer vantajosos com relação ao preço, são ilegais, prejudicam a arrecadação de impostos, não têm garantias e podem oferecer riscos à saúde.
SECOM PSA
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Ivana Hammerle
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02/08/2011
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