Evento de três dias destacou a importância da inclusão por meio do esporte e apresentou as diversas modalidades paralímpicas existentes
Cerca de 2 mil pessoas passaram pela primeira Virada Esportiva Inclusiva Brasil de Santo André durante os três dias do evento que começou na quarta (26) e terminou nesta sexta-feira (28) . Realizada no Sesc Santo André, a última atividade da programação reuniu aproximadamente mil pessoas, entre estudantes, professores, pessoas com e sem deficiência para uma manhã de vivências esportiva em que todos puderam participar de um circuito com onze modalidades paralímpicas.
“É uma felicidade receber um dos maiores eventos de esporte paralímpico do Brasil, ver a inclusão que proporciona, e a experiência do contato não só com os esportes paralímpicos, mas também com os atletas de alto rendimento que estão aqui na nossa cidade, uma cidade cada vez mais humana e mais inclusiva, que tem o esporte como ferramenta de transformação social e de qualidade de vida das pessoas, em especial das pessoas com deficiência. Vamos continuar trabalhando para incluir as pessoas com deficiência para que elas tenham cada vez mais qualidade de vida”, afirmou o prefeito Paulo Serra.
Segundo o gerente de projetos da Virada Esportiva Inclusiva, Luiz Marcelo Ribeiro da Luz, aproximadamente 20 atletas paralímpicos, a maioria do atletismo, rugby e basquete, participaram da Virada Inclusiva. “Por meio deste evento, os atletas podem ter um contato direto com as crianças que estão em sua formação e apresentar a eles o que é ter uma performance de alto nível e o potencial que existe em se vincular ao esporte”, destacou. A Virada Esportiva Inclusiva Brasil deste ano Já aconteceu em Campinas e depois de Santo André, vai para Maceió.
Chamado de “Espaço Experimentações“, um circuito com 11 estações, ou seja, espaços que abrigam modalidades (atletismo, parabadminton, basquete em cadeiras de rodas, futebol de 5 (para pessoas cegas), rugby em cadeira de rodas, goalball, vôlei sentado, handebol, hóquei sobre piso, bocha e xadrez para pessoas com deficiência visual), receberam os alunos das Emeiefs Profª Therezinha Monteiro de Barros Nosé e Prof. José do Prado Silveira, os usuários da APAE e do CRPD (Centro de Referência da Pessoa com Deficiência Alexandre Esteves Francisco - Xande).
“O resultado positivo - que inclui o público que compareceu e participou da palestra e da roda de conversa no primeiro dia, e as atividades que envolveram todos os 800 estudantes da Emeieff Machado de Assis - nos deixa muito felizes porque foram cumpridos todos objetivos da Virada, que é incluir as pessoas no esporte, mostrar que a inclusão é possível e que as pessoas com deficiência têm um lugar no esporte”, disse a secretária da Pessoa com Deficiência, Valéria Marcelino.
O técnico do time de rugby em cadeira de rodas da Adeacamp (Associação de Esportes Adaptados de Campinas), Rafael Gouveia, que trabalha com o esporte desde 2019, encontrou um possível talento entre os participantes da Virada. “Ele tem o perfil e a idade que precisamos. Pode ser um talento que se trabalhado terá um grande futuro pela frente. Se ele não viesse a esse evento, talvez nunca soubesse dessa oportunidade”, destacou.
Fonte: Secretaria da Pessoa com Deficiência