Iniciativa visa otimizar a jornada dos pacientes no Centro Hospitalar Municipal de Santo André
O Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA), unidade da Prefeitura gerenciada em parceria com a Fundação do ABC, acaba de passar por visita de diagnóstico dentro do Projeto Lean nas Emergências. O objetivo foi analisar os indicadores e fluxos da instituição, além de apresentar uma metodologia para controle desses dados, que auxiliará na tomada de decisões estratégicas para otimizar a jornada dos pacientes dentro do hospital.
O Projeto Lean nas Emergências é uma iniciativa realizada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, e executada de forma colaborativa pelos hospitais BP – A Beneficência Portuguesa e Hospital Sírio-Libanês (HSL), em São Paulo, e Hospital Moinhos de Vento (HMV), em Porto Alegre. O objetivo é reduzir a superlotação nas urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos do Brasil.
As indicações para participação no projeto acontecem em ciclos, a cada seis meses, e são um consenso entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Para participar do projeto é preciso obedecer a alguns critérios essenciais de elegibilidade, como estrutura, governança institucional e algumas características da emergência.
MONITORAMENTO CONTÍNUO
Essa primeira visita diagnóstica ao CHMSA, realizada dias 2 e 3 de outubro, marca o início de um ciclo de um ano, com reuniões presenciais e on-line para monitorar os indicadores e avaliar a redução do tempo de atendimento dos pacientes. A metodologia Lean é a base do projeto, complementada por outras ferramentas de gestão, como o Kanban e o Kaizen.
“É uma experiência gratificante ver a equipe empenhada em buscar resultados e em potencializar a saúde pública no País”, afirmou Dr. Willian Faria, diretor do CHMSA. O projeto, além de melhorar os fluxos, visa a redução de custos e o aumento da eficiência nas atividades hospitalares.
Ao otimizar o funcionamento do hospital, os impactos positivos se estendem para todo o sistema de saúde pública, reforçando o papel essencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua interconectividade na promoção da saúde.