A Prefeitura de Santo André informa que as fortes chuvas que atingiram a cidade na noite do dia 13 de janeiro ocasionaram um alto volume de ocorrências no município. É importante ressaltar que não houve vítimas em nenhum ponto da cidade.
O ponto mais crítico da cidade foi a Rua dos Missionários, no Jardim Santo André, onde a lama desceu forte pelo morro, em terreno que pertence a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).
Desde janeiro do ano passado, quando a Prefeitura de Santo André formalizou acordo com a CDHU para atender com dignidade 1.647 famílias moradoras das áreas de risco do Jardim Santo André, a Administração já disponibilizou aluguel social para mais de 1.300 famílias, que tiveram que deixar suas casas por conta do risco, além de construir 118 unidades residenciais em núcleos pulmão. Outras cem unidades já estão em construção.
A Prefeitura de Santo André firmou convênio também com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds) para a realização de atendimento social exclusivo às famílias do Jardim Santo André. Elas recebem acompanhamento por intermédio de visitas domiciliares, encontros periódicos, orientações sobre o programa, organização de oficinas e preparação para a ocupação das unidades que serão construídas pela CDHU.
No final de dezembro passado, a Defesa Civil de Santo André interditou um lote no Jardim Santo André, com base em laudo da CDHU, que indicava riscos de deslizamento de 41 casas na região, sendo 27 na Rua dos Missionários. Hoje, mais 10 casas situadas na mesma rua (Viela 12) foram interditadas.
Equipes da Defesa Civil e da Prefeitura atuam desde ontem no local. Na manhã de hoje, máquinas deram início a limpeza e liberação da rua. A ação continua nesta sexta-feira (14). Os moradores estão sendo atendidos por assistentes sociais e orientados a aceitarem o benefício financeiro (aluguel social no valor de R$ 380,00) ou irem para o Ginásio Sacadura Cabral, alojamento provisório pronto desde dezembro. Três famílias já aceitaram ir para o ginásio.
Ainda na noite de ontem, a Defesa Civil requisitou junto ao Governo do Estado o envio de um técnico do Instituto Geológico para analisar a estabilidade do solo.
Foi registrada ainda a queda de parte de um muro de um condomínio na estrada Cata Preta e o local foi interditado. Na Vila Suíça, duas residências tiveram uma queda parcial da estrutura, ambas estão interditadas. Também foram diagnosticados pontos de alagamento em bairros como Jardim Santa Terezinha e Centro.
Defesa Civil de Santo André - única do País com certificação ISO 9001, conta com sete equipes, cada uma com 10 pessoas, que monitoram os pontos considerados críticos na cidade durante os cinco meses que dura a Operação Chuvas de Verão. Em casos de emergência, as equipes podem ser acionadas a qualquer momento.
Durante o período de chuvas, a Defesa Civil trabalha com quatro níveis de alerta: observação (treinamento, elaboração, vistorias e avaliação do início até o término da operação); atenção (verificar avaliações climáticas); alerta (intensificação dos sinais de atenção e ativação das primeiras medidas – equipes de prevenção, emergência e contingência); alerta máximo (acionar as equipes de comunicação, socorro, assistencial e Núcleos de Defesa Civil - Nudecs).
SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Santo André