O prefeito de Santo André, Dr. Aidan Ravin, e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), Frederico Muraro Filho, se reuniram na tarde desta quinta-feira (17) com uma comissão de moradores do Centreville, bairro andreense que vive um impasse há mais de 20 anos por falta de regularização dos imóveis daquela área.
[img_assist|nid=5414|title=Marilda Carneiro e Tarciso da Silva, líderes do bairro Centreville, foram recebidos pelo prefeito Dr. Aidan Ravin|desc=|link=node|align=center|width=640|height=427]
A região foi ocupada por volta de 1982 e transformou-se em um bairro que abriga milhares de famílias, cujas residências não são regularizadas. A área foi assumida desde o final da década de 1990 pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que deveria repassar os valores dos impostos territoriais à Prefeitura de Santo André, situação que gerou tramitações na justiça e audiência públicas, mas que ainda necessita de uma solução.
Os assuntos tratados durante o encontro foram a preocupação sobre rumores de que a Prefeitura iria leiloar casas no local e a viabilidade de realizar um projeto de regularização do bairro. “A população do Centreville deve ficar despreocupada, pois não existe essa história de leiloar nenhum imóvel na área. Essa é uma questão que será resolvida entre a Prefeitura e o CDHU”, afirmou o chefe do Executivo.
O prefeito disse que a relação da Administração com o Governo Estado é positiva e que chegou o momento de as coisas acontecerem. “Pretendemos atuar como agente facilitador no processo de regularização da região do Centreville”, disse Ravin.
O secretário de Habitação lembrou que no Jardim Santo André a parceria entre Prefeitura e CDHU foi essencial para iniciar o processo de regularização total da área. Lá, mais de 2,6 mil famílias já possui o documento oficial de posse de seus imóveis. “Vamos aproveitar esse momento para iniciar ações que, no futuro, se convertam na regularização fundiária do Centreville”, disse Muraro.
Histórico
A história do Centreville iniciou na década de 1980, quando mais de 500 famílias ocuparam um conjunto de casas de classe média alta, desocupadas por conta de um projeto imobiliário que não foi adiante. E, desde então, a ocupação do bairro só cresceu.
De acordo com Marilda Carneiro, uma das líderes da associação de moradores do local, hoje existem cerca de 3 mil famílias por lá. “Algumas reformaram os imóveis que já existiam, outras ampliaram e houveram novas construções”, afirmou.
“Ficamos satisfeitos com esse momento em que encontramos as portas abertas da Prefeitura. Vamos começar a nos movimentar, fazer um levantamento das famílias do local e dar uma resposta à população”, comentou Tarciso da Silva, outro líder do bairro, mais conhecido como Calé.
Foram recebidos pelo prefeito e o secretario, além dos líderes Marilda e Calé, Marcelo Vieira, Edílson Brandão, João Alves e o advogado que acompanhou o grupo, Adones Bernardes.
SECOM PSA
Assessoria de Imprensa
Fabíola Binas Rêgo
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16/03/2011