Evento gratuito, que recebeu o nome de Carnadown, acontece na próxima terça, às 19h30, no Cine Theatro Carlos Gomes
Santo André, 15 de março de 2023 - Na próxima terça-feira (21), no Dia Mundial da Síndrome de Down, a Prefeitura de Santo André vai promover uma festa de Carnaval fora de época que tem como objetivo celebrar a data e reforçar a importância da inclusão. Será a primeira edição do Carnadown, evento gratuito que será realizado a partir das 19h30 no Cine Theatro Carlos Gomes. O endereço é Rua Senador Fláquer, 110, no Centro.
“Escolhemos este dia tão importante para promover uma oportunidade de diversão e união para todas as famílias. A idéia é retomar a festa do carnaval dando uma nova oportunidade de aproveitar a festa e ao mesmo tempo celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down. Será um evento inclusivo, feito para todos, abraçando a luta de todas as pessoas com deficiência”, afirma o secretário da Pessoa com Deficiência, Jobert Minhoca.
A expectativa da organização é que o Carnadown reúna aproximadamente 300 pessoas para dançar ao som das tradicionais marchinhas de Carnaval.
Data - O Dia Mundial da Síndrome de Down é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que toda a população.
A data de 21 de março foi escolhida por representar a triplicação do 21º cromossomo que causa a síndrome, e foi oficialmente reconhecida pela ONU em 2011.
A Síndrome de Down é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em 1866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria.
Em cada célula do indivíduo existe um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares. A Síndrome de Down é gerada pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Isso ocorre no momento da concepção de uma criança. As pessoas com trissomia do cromossomo 21 têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.
| Texto: Paola Zanei
| Foto: Divulgação/PSA